Banco do Brasil: inscrições para concurso podem ser feitas até sexta-feira (24)

Os interessados em fazer concurso para o Banco do Brasil têm até a próxima sexta-feira (24) para se inscrever. São quatro mil vagas imediatas e duas mil para cadastro reserva. Do total de oportunidades para contratação imediata, existem dois mil postos para escriturário – agente comercial, para atuação nas unidades de negócios e plataformas de suporte operacional, e outras duas mil vagas para escriturário – agente de tecnologia. Cada cargo ainda terá mil candidatos aprovados em cadastro reserva, que vão aguardar convocações. Os candidatos devem se inscrever pelo site da Fundação Cesgranrio, que está organizando o concurso. Na hora do cadastro, o interessado deverá escolher a microrregião de posse e uma das 190 cidades disponíveis para a realização das provas. Há vagas em todos os estados e no Distrito Federal, sendo os postos da área de Tecnologia apenas para Brasília e São Paulo. As provas estão previstas para o dia 23 de abril. Serão 25 questões de conhecimentos básicos em Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro e 45 de conhecimentos específicos, mais redação. Os aprovados terão remuneração inicial de R$ 3.622,23 para uma jornada de 30 horas semanais. O BB também concede um auxílio de R$ 1.014,42 para alimentação/refeição, além de uma cesta alimentação de R$ 799,38, ambos pagos mensalmente, conforme acordo coletivo de trabalho (ACT). O banco oferece ainda bolsas para aprendizado de idiomas e incentivos para graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado e doutorado, assim como programas de mentoria. *Com informações do Jornal Extra
Contraf-CUT envia ofício ao Banco Central cobrando metas sobre emprego e crescimento econômico

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, questionando quais as medidas adotadas pela autarquia para garantir o pleno emprego e o crescimento econômico no país. O documento foi enviado na última sexta-feira (17). O ofício lembra que essas são também obrigações que estão presentes na Lei Complementar 179/2021, em parágrafo que descreve as atribuições do Banco Central. A presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, explicou que “os dados sobre o impacto da política monetária sobre o emprego, que são fundamentais para toda a sociedade, nunca estão presentes nas atas publicadas pelo Copom, o Comitê de Política Monetária do BC”. E completou: “Comprovando novamente que, ao longo dos anos, o Banco Central vem servindo apenas aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação. Os interesses da população estão sendo ignorados”. A taxa básica de juros (Selic), mantida em níveis elevados pelo Banco Central, acaba gerando menos investimentos nos setores produtivos do país e, consequentemente, acarreta a diminuição da oferta de empregos. A Contraf-CUT ainda destaca que, além de colaborar para a recessão e desemprego, a manutenção dos juros elevados não foi capaz de conter os níveis de inflação dentro das metas estipuladas, nos últimos dois anos, “haja vista, que o índice de inflação registrado tem sua origem em preços administrados e, também, em externalidades, tais como o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e nas mudanças climáticas globais”. Confira o ofício na íntegra: São Paulo, 17 de fevereiro de 2023. AoBanco Central do BrasilSr. Roberto de Oliveira Campos NetoPresidentePrezado senhor, A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF, entidade sindical de terceiro grau, representante dos trabalhadores do setor financeiro do país, vem à Vossa Senhoria expor e requerer o que segue: Considerando o disposto na Lei Complementar 179, de 24 de fevereiro de 2021, em seu § 1º do Art. 1º, no qual se descrevem os objetivos do Banco Central do Brasil; Considerando que a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2022 é de cerca de 3% e para 2023 há uma previsão de redução intensa para apenas 0,9%, de acordo com a Pesquisa Focus; Considerando que, no segundo semestre do ano passado, inúmeros indicadores apontavam para a redução do ritmo da atividade econômica. Por exemplo, as vendas no varejo tiveram queda de 2,6% em dezembro e a indústria teve variação nula no mesmo mês, após registrar queda em novembro, de acordo com o IBGE; Considerando a Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que apresenta a expetativa de que o crescimento do crédito no país caia de 13,8% em 2022 para 8,2% em 2023. O caso Americanas ocorrido após a pesquisa da Febraban deve piorar ainda mais essa perspectiva; Considerando que o Brasil tem hoje 8,7 milhões de pessoas desocupadas, 39 milhões de pessoas atuando na informalidade (trabalhadores sem carteira assinada ou conta própria sem CNPJ); Considerando que o número de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho chega a 22 milhões. Além das pessoas desocupadas, temos 6 milhões de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e 4 milhões de pessoas desalentadas, ou seja, que desistiram de procurar emprego; Considerando que a recente melhora na taxa de desemprego não se deve a uma dinamização da economia e consequente incorporação de trabalhadores no mercado de trabalho formal com emprego decente. Pelo contrário, se deve à estratégia de sobrevivência da população brasileira que se vê obrigada a formas precárias de inserção no mercado de trabalho, sem nenhum tipo de proteção social, trabalhista e previdenciária; Diante dos dados expostos acima e na ausência de informações sobre os temas nas atas do Comitê de Política Monetária (COPOM) e nas manifestações públicas de V.Sa., os trabalhadores do ramo financeiro e suas entidades representativas verificam o explícito movimento contraditório em relação ao resto do mundo, com a manutenção da taxa básica (SELIC) nesses elevados patamares, hoje definida em 13,75% ao ano, haja vista, que o índice de inflação registrado tem sua origem em preços administrados e, também, em externalidades, tais como o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e nas mudanças climáticas globais. A recorrência dessa prática nos encaminhará à uma recessão da economia, ao aumento do desemprego e da desigualdade. Por conta disso, legitimamente nos cabe perguntar quais as medidas adotadas pelo Banco Central do Brasil para a garantia do pleno emprego e do crescimento econômico? Sendo o que tínhamos a apresentar, solicito relatar o devido cumprimento do papel desta instituição de Estado no que tange o rigor da legislação vigente. Certa da atenção.Atenciosamente,Juvandia Moreira Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF *Fonte: Contraf-CUT
Prazo para entrega de Imposto de Renda Pessoa Física vai de 15 de março a 31 de maio

Este ano, a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2023 poderá ser entregue no período de 15 de março a 31 de maio. A mudança foi feita pela Receita Federal. Segundo nota emitida pela Receita, o objetivo é permitir que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida já no primeiro dia de entrega. Conforme explicou o auditor-fiscal José Carlos Fernandes da Fonseca, supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, a maioria das informações oferecidas na declaração pré-preenchida só chega à Receita no fim de fevereiro. Com isso, o Fisco precisa de um prazo para consolidar os dados. Por causa disso, o formulário pré-preenchido, que proporciona mais comodidade e diminui a chance de erros pelo contribuinte, só sai na metade de março. As regras para a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023 serão anunciadas no próximo dia 27. O prazo para a entrega do informe de rendimentos pelos empregadores, bancos e planos de saúde continua até o dia 28. *Com informações da Rede Brasil Atual