Agências do Santander terão horário estendido para negociação de dívidas
Até o dia 10 de fevereiro, as agências do Santander vão funcionar em horário estendido, das 9h às 18h, para atender os clientes que queiram negociar dívidas. O comunicado institucional foi encaminhado pelo banco aos seus funcionários, na última sexta-feira (3). A medida integra o programa “Desendivida”, que o Santander criou no início de 2022, quando o banco tentou abrir as agências aos sábados. Na época, o fato gerou diversas ações judiciais, que acabaram em liminares impedindo a abertura das agências. Para Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, “as liminares que impediram a abertura das agências aos sábados serviram de lição para o banco, que desta vez vai realizar o programa durante a semana em horário estendido. Mas, o banco ainda não aprendeu que deve negociar as ações que envolvam os trabalhadores.” A coordenadora da COE lembrou que o banco tem um normativo interno sobre a compensação de horas. “Nós já cobramos do banco que sejam mantidas as condições de saúde e de segurança dos trabalhadores e que sejam devidamente registradas as horas de trabalho, inclusive as pausas para almoço, e que, já que o banco nos impôs esse normativo que prevê a compensação de horas e não o pagamento de horas-extras, que ele garanta que os gestores não vão apresentar qualquer tipo de empecilho para que as horas trabalhadas a mais sejam efetivamente compensadas em horas de descanso dos trabalhadores”, afirmou. Lucimara ressaltou que o movimento sindical defende que as horas trabalhadas a mais devem ser pagas, e não compensadas, e que o normativo de compensação de horas foi criado pelo Santander, após a reforma trabalhista de 2017, sem qualquer tipo de negociação com as entidades de representação sindical dos trabalhadores. Lucimara disse ainda que o movimento sindical vai acompanhar não apenas o expediente estendido durante a semana, mas os desdobramentos para a compensação das horas trabalhadas a mais ou outra forma de compensação que possa vir a ser definida, como o seu devido pagamento. “A orientação é para que os trabalhadores que se sentirem lesados, ou forem impedidos de compensar as horas, procurem seus sindicatos”, ressaltou. *Com informações da Contraf-CUT
Caixa: movimento sindical promove debate sobre demandas de funcionários PCD
Os aspectos funcionais e de carreira dos trabalhadores com deficiência da Caixa Econômica Federal serão debatidos em uma plenária nacional na próxima quinta (9). Quem quiser participar deve se inscrever antecipadamente para receber um link individual e intransferível de acesso. As inscrições estarão abertas até às 19h do dia 9 de fevereiro. De acordo com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, o objetivo é realizar um levantamento dos problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência (PCDs) que trabalham na Caixa. A partir disso, soluções poderão ser negociadas. “Já havíamos debatido esta pauta no último Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) e encaminhado para o banco naquela ocasião. Agora, com uma nova gestão, queremos atualizar estes pontos para encaminhá-los novamente, com a expectativa de obtermos avanços na solução dos problemas”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt. A plenária será realizada por uma plataforma eletrônica de videoconferência, com limite de participação de 300 pessoas. Para se inscrever basta clicar aqui.