Kelly Quirino conquista mais de 60% dos votos para o Caref BB

A candidata Kelly Quirino recebeu 60,70% dos votos para o Caref BB no primeiro turno. Com esse resultado, ela vence a disputa para o cargo que representará os funcionários no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil, nos próximos dois anos, sem precisar de um segundo turno. Kelly conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo. De acordo com as regras do edital, os números finais serão divulgados pela Comissão Eleitoral somente no dia 8 de fevereiro. Por enquanto, o resultado é preliminar. Participaram a disputa 91 candidatos. Kelly recebeu 19.091 votos, enquanto o segundo colocado obteve apenas 1.235 votos. Com a apresentação dos resultados, Kelly agradeceu a todos que acolheram suas propostas. “Atingimos um resultado importante, 60% dos votos válidos, que reforça um projeto de unidade, apoiado pelos sindicatos de todo país, entidades de representação e principalmente, pela militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil. Espero que sigamos unidos nessa empreitada e que continuemos juntos na luta por um BB para o Brasil e brasileiros”, afirmou Kelly. Propostas Kelly defende o Banco do Brasil como instituição pública, fortalecendo o BB como agente redutor das desigualdades. Ela também defende a criação de um comitê de Diversidade e Inclusão, vinculado à presidência do banco, com representantes dos funcionários. Confira as propostas: • Defesa da recuperação do número de postos de trabalho adequado, melhorando a qualidade de vida dos funcionários que hoje atuam em situação precária. • Revisão do processo de atribuição de metas, com mais transparência e participação dos envolvidos, e combate aos abusos. • Previ e Cassi para todos os funcionários, novos e incorporados de outras instituições. • Fomentar a valorização das trabalhadoras e trabalhadores, com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa. • Criação de comitê de diversidade e inclusão vinculado à Presidência, com representantes dos funcionários. • Defender constantemente, em apoio aos sindicatos, a melhoria de salários, direitos e demais benefícios do corpo funcional. *Com informações da Contraf-CUT
STF vai julgar reposição da inflação no saldo do FGTS dia 20 de abril

A ação que pede a correção do saldo do FGTS por um índice oficial de inflação – IPCA ou INPC – será julgada no dia 20 de abril pelo Supremo Tribunal Federal (STF), depois de quase três anos. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº 5090 contesta o uso da Taxa de Referência (TR) como índice de correção do fundo, porque é inferior à inflação, diminuindo o saldo a cada ano. A TR, que passou a corrigir o FGTS, em 1991, perdeu a rentabilidade ao longo dos anos, chegando a ter índices inferiores a 1%. Dessa forma, os trabalhadores saem prejudicados na hora da correção monetária do Fundo de Garantia. O julgamento da ação que pede a revisão foi agendado: em dezembro de 2019, em maio de 2020, e a última em maio de 2021. Mas saiu de pauta nas três tentativas. Para o presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, Mario Avelino, é necessário entrar com uma ação antes que saia uma decisão do STF. A resolução pode aprovar a nova regra de cálculo, que valeria apenas para o futuro, e os valores do passado seriam “perdoados”, isso para quem não tiver um processo em andamento. Vale ressaltar a importância do trabalhador se dirigir ao seu sindicato e procurar o departamento jurídico para ver se a sua entidade entrou com ação na Justiça pedindo a correção do FGTS por um índice melhor que a TR.