Caixa inscreve para programa de estágio

As inscrições para o programa de estágio na Caixa Econômica Federal estão abertas até o dia 24 de fevereiro.  As vagas são destinadas a estudantes de níveis médio, técnico e superior, nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Ciências Políticas, Pedagogia, Serviço Social, Engenharia (diferentes especialidades), Direito e Psicologia. Também está prevista a formação de um cadastro de reserva. Dependendo da vaga e da carga horária, os salários variam de R$ 400 a R$ 1 mil. Os interessados podem conferir as instruções no site do CIEE. O processo será realizado em duas fases: inscrições até o dia 24 de fevereiro e prova on-line, que será realizada no mesmo dia. Os estudantes de nível superior também passarão por uma entrevista estruturada numa unidade da Caixa. É necessário que os estudantes estejam regularmente matriculados em instituições de ensino públicas ou privadas, com frequência efetiva nos cursos de ensino médio regular, ensino médio EJA, técnico e superior, com reconhecimento do Ministério da Educação. No primeiro dia do estágio, o estudante precisa ter idade mínima de 16 anos completos. Em caso de nível médio ou técnico, o estudante pode se inscrever a partir do 1º ano do curso. Já para o nível superior, são aceitos alunos a partir do 3º semestre para cursos com duração de três anos ou três anos e meio ou a partir do 5º semestre para formações com duração de quatro ou cinco anos. Confira os valores: – Ensino médio ou técnico, carga horária de 4 horas diárias/20 horas semanais: R$ 400 – Ensino médio ou técnico, carga horária de 5 horas diárias/25 horas semanais : R$ 500 – Ensino superior, carga horária de 4 horas diárias/20 horas semanais: R$ 800 – Ensino superior, carga horária de 5 horas diárias/25 horas semanais: R$ 1 mil Quem for selecionado receberá ainda um auxílio-transporte de R$ 130. Segundo a Caixa, o estágio não contempla outros benefícios, como auxílio-alimentação, saúde e/ou similares. No ato da inscrição, o candidato deverá informar o turno de trabalho de seu interesse (matutino ou vespertino ou variável).

Bolsa Família: Caixa começa a pagar benefício nesta quarta-feira (18)

O pagamento do Bolsa Família, com valor mínimo de R$ 600, começa a ser efetuado pela Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (18). Os primeiros a receber são os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O programa de transferência de renda do Governo Federal deverá alcançar 21,9 milhões de famílias, com um gasto de R$ 13,38 bilhões, neste mês de janeiro, o que deve impactar o movimento nas agências da Caixa Econômica Federal em todo o país. O valor médio recebido por família equivale a R$ 614,21. A informação é do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social. Em suas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu que a manutenção da parcela mínima segue o compromisso estabelecido entre o novo governo e o Congresso Nacional. “Começaremos o pagamento de R$ 600 para famílias beneficiárias. Compromisso firmado durante a campanha e que conseguimos graças à PEC que aprovamos ainda na transição, já que o valor não tinha sido previsto no orçamento pelo governo anterior”, postou o presidente. O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos só começará a ser efetuado em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes, segundo informação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias.  O pagamento do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.  Confira o calendário de pagamento do Bolsa Família: *Com informações da Agência Brasil

Centrais sindicais têm encontro com presidente para debater valorização do salário mínimo

Sindicalistas de diversas centrais sindicais brasileiras vão participar de um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (18). O aumento do piso salarial do país e a retomada da política de valorização do salário mínimo fazem parte da pauta do encontro. O convite foi feito pelo próprio presidente.  Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, é uma das convidadas e observa que a reunião é uma demonstração clara da mudança de postura do atual governo em relação aos dois anteriores.  “Agora temos um governo que vê os trabalhadores como atores importantes da sociedade e busca dialogar sobre suas pautas com a sua representação sindical, coisa que não acontecia desde o golpe que tirou Dilma (Rousseff) da Presidência da República”, afirmou. Orçamento O aumento do salário mínimo para R$ 1.320 foi aprovado pelo Congresso Nacional. Entretanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro reajustou apenas para R$ 1.302. Ao defender a aprovação da chamada PEC da Transição, o então governo eleito prometeu chegar a R$ 1.320, como foi aprovado pelos deputados e senadores, concedendo um aumento real aproximado de 0,65% em relação ao concedido por Bolsonaro. No entanto, para os sindicalistas, o valor é insuficiente. Por isso, nesta reunião, eles vão solicitar que o salário mínimo seja reajustado para R$ 1.342 – aumento de 10,7% ante aos R$ 1.212 vigentes durante praticamente todo o ano de 2022. O valor reivindicado pelos sindicalistas foi calculado garantindo ao piso um aumento baseado na inflação (cerca de 5,7%), mais um ganho real de percentual igual ao do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 5%. A fórmula é semelhante à aplicada durante os governos petistas para a política permanente de valorização do salário mínimo, que é uma promessa de campanha de Lula. Outro ponto que será levado ao presidente será a necessidade de correção da tabela do imposto de renda. “Para valer para a declaração deste ano, a mudança teria que ter sido feita em 2022. Mas, o governo anterior não corrigiu a tabela”, ressaltou a presidenta da Contraf-CUT, lembrando o princípio da anualidade, pela qual as regras de tributação devem ser aprovadas no ano anterior ao da cobrança. Pela atual tabela, que não foi corrigida pelo governo anterior, quem ganha acima de R$ 1.903,38 terá que pagar imposto. “Infelizmente, para a declaração deste ano, Lula não poderá corrigir. Mas, vamos apresentar a pauta para que ele e seu governo fiquem atentos e façam a correção anual. Assim, trabalhadores que ganham tão pouco não precisarão pagar imposto”, disse Juvandia. Uma das reivindicações dos sindicalistas é para que quem ganhe até R$ 5 mil não precise pagar imposto.

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