Venda de carteira de crédito pode voltar a ser investigada no Banco do Brasil

A investigação da venda pelo Banco do Brasil de uma carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões ao BTG Pactual por R$ 317 milhões pode voltar à tona, a pedido da nova presidenta do BB, Tarciana Medeiros. A transação foi realizada em 2020, gerando muitas críticas dentro e fora da instituição. Foi a primeira vez que esse tipo de operação foi realizado fora do conglomerado do BB. Em dezembro de 2021, a Controladoria-Geral da União avaliou, em relatório, que a transação havia ocorrido sem um planejamento estruturado e sem as justificativas de mercado. Segundo o documento, “o banco realizou uma operação piloto de cessão sem um plano diretor que a balizasse, sem demonstrar o mercado onde está se inserindo, tomou decisões sem as devidas justificativas e com um processo de gerenciamento de riscos superficial”. O relatório conclui ainda que o processo de cessão dessa carteira de créditos a terceiros não está devidamente estruturado no Banco do Brasil e que o volume elevado de estoque de créditos a serem cedidos em uma única carteira não se justifica. Na ocasião, o Banco do Brasil respondeu aos auditores da CGU que seguiu rigorosos processos de governança para preparar a cessão, solicitando pareceres a áreas técnicas, e tendo assessoramento jurídico e acompanhamento por um comitê de riscos.

Repúdio aos atos terroristas e de defesa da democracia

Os atos terroristas ocorridos neste domingo (8 de janeiro) são intoleráveis! Mais do que tentar derrubar o governo legitimamente eleito, eles atentam contra todas as instituições que representam o Estado Democrático de Direito em nosso país. Ao invadir e depredar o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a Suprema Corte, os terroristas tentaram colocar em prática o crime que já vinham cometendo ao tentar forçar a intervenção das Forças Armadas para que estas impedissem o cumprimento do mandato da Presidência da República e o funcionamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, mas também de todo país, ao bloquear estradas e impedir o tráfego e o abastecimento de combustíveis, alimentos e produtos de todos os gêneros. Tais atos extrapolam os direitos de manifestação e da livre expressão. São ações terroristas, que visam o Golpe de Estado. Os órgãos de Justiça devem identificar os participantes e apurar a responsabilidade daqueles que os praticaram, mas também de quem os financiou e incentivou, assim como as possíveis omissões dos órgãos de repressão e suas administrações. Todos devem ser exemplarmente punidos no rigor da Lei, não apenas como vândalos, ou radicais de extrema direita, mas como terroristas, como golpistas. Nós, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), repudiamos os atos golpistas realizados no último domingo. Além disso, seguindo os chamados das Centrais Sindicais e das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocamos as entidades sindicais e as trabalhadoras e trabalhadores do ramo financeiro a ocupar as ruas para defender a democracia e seus direitos, mas também para exigir a punição dos culpados pelos atos terroristas que estão ocorrendo no país. Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)

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