Bradesco tem lucro até setembro de R$ 19 bi

O Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 19,29 bilhões nos primeiros nove meses de 2022, alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2021. No terceiro trimestre, porém, o resultado foi 21,6% menor, quando comparado a igual período do ano passado. De acordo com o relatório do banco, essa queda se deve ao aumento da taxa Selic, que elevou o custo de captação do banco e ao aumento das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), em função do cenário de maior inadimplência no período. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) do banco ficou em 16,3%, com redução de 2 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses. A carteira de crédito expandida cresceu 13,6% em doze meses, e atingiu R$ 878,57 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 16,2% nesse intervalo, chegando a R$ 352,67 bilhões, com alta em todas as linhas, com destaque para cartão de crédito (38,8%); crédito pessoal (19%); e CDC leasing veículos (15%). O crédito para pessoa jurídica cresceu 11,9% (R$ 525,899 bilhões). O crescimento do segmento de pequenas e médias empresas foi de 8,2%, e o de grandes empresas, 13,9%. Houve uma diminuição do ritmo do crescimento nas linhas de crédito em relação aos trimestres anteriores, provavelmente em função da deterioração econômica do país, com estagnação da renda, inflação, aumento do endividamento e da inadimplência. O índice de inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,9%, com alta de 1,3 p.p. em comparação ao ano passado. As despesas com PDD cresceram 72,7%, e totalizaram R$ 19,11 bilhões. A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 4,1% em 12 meses, totalizando cerca de R$ 21,23 bilhões. Por sua vez, as despesas de pessoal mais PLR cresceram 11% no período e somaram R$ 16,37 bilhões. Com isso, nos nove primeiros meses de 2022, a cobertura dessas despesas de pessoal pelas receitas de prestação de serviços e tarifas do banco foi de 129,7%. Para Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empregados (COE) do Bradesco, “os números até espantam, pelo tamanho do lucro e das receitas com serviços e tarifas, muito superior ao gasto com pessoal, num momento em que a miséria só cresce no país”. Agências encerradas A holding encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 88.374 empregados, com abertura de 638 postos de trabalho em 12 meses, sendo 245 no trimestre. Nesse mesmo período foram encerradas 159 agências, enquanto foram abertas 29 unidades de negócio. No final de setembro, a instituição tinha 2.871 agências, 996 unidades de negócios e 76,8 milhões de clientes, um crescimento de 4,3 milhões. “Agências vem sendo fechadas e o atendimento a clientes diminuindo, postura esta que precisa ser revista. Além de prejudicar o atendimento gera redução do emprego”, criticou Magaly. Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pela equipe da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“Banco do Brasil precisa cumprir papel de banco público”

O resultado da eleição que reconduz Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, após 12 anos, mostra que a população brasileira escolheu um projeto de governo que valoriza o papel do Estado como redutor das desigualdades sociais e regionais. E, neste processo, o Banco do Brasil, assim como os demais bancos públicos, tem papel fundamental. A avaliação é do coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga. “Nós próximos quatro anos, o Estado deve retomar sua missão no combate à fome e a pobreza, como investidor em serviços públicos de qualidade para recuperar entidades públicas que perderam sua força devido às crises econômica e de governo, como o Sistema Único de Saúde (SUS), previdência social, saneamento e meio ambiente”, destacou Fukunaga, completando que, neste cenário, “os bancos públicos precisam, mais do que nunca, atuar decisivamente para reduzir o spread bancário e baixar as taxas de juros extorsivas que sugam recursos da atividade produtiva para garantir o pagamento de dividendos aos acionistas”. O coordenador da CEBB lembrou que no período dos governos Temer e Bolsonaro, portanto desde 2016, os bancos públicos foram enfraquecidos. O BB, em especial, fechou mais de 1.500 agências e cortou cerca de 10 mil empregos. “O banco reduziu suas operações de crédito e, nos últimos anos, vem cobrando tarifas e juros tão ou mais altos que os dos bancos privados. Além disso, reduziu sua participação no mercado, de maneira deliberada, abrindo espaço para a concorrência”, continuou. Fukunaga observou que, na gestão do atual presidente do BB, Fausto Ribeiro, foi acelerado o processo que levou a empresa a atuar, cada vez mais, como qualquer banco privado, com impactos não apenas na maneira como oferta serviços à população, mas também como trata os funcionários, “submetidos a metas abusivas e ao assédio moral”. O coordenador a CEBB frisou que o Estado é o controlador do BB, portanto é um banco da população. Questão que precisa ser relembrada para que a empresa recupere, inclusive, seu papel histórico de banco da agricultura e resgate sua capilaridade e presença em todas as regiões e municípios. “A atual gestão abandona qualquer resquício de função pública e social do Banco do Brasil, resumindo sua missão a ‘cuidar do que é valioso para a pessoa’, frase sem significado que reduz a nada o papel de uma empresa bicentenária, cujo crédito foi fundamental para levar o Brasil a ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo”, ressaltou o porta-voz dos funcionários do banco, arrematando que “a atual gestão”, portanto, “não está à altura do desafio que o BB terá no novo governo, que deve voltar a ser um grande banco a serviço da população brasileira e que valoriza parcerias com quem acredita no papel relevante que o país deve exercer na economia mundial”.

Festa de Confraternização dos Bancári@s 2022 já tem data. Saiba como participar

No próximo dia 03 de dezembro, o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense realiza uma grande festa de confraternização da categoria. O evento acontecerá na sede campestre dos bancários em Barra Mansa. Serão dois shows para os bancários(as) se divertirem além de almoço com churrasco. Às 12h se apresenta a Banda Juremeiros e às 14h30 tem show com a Banda Mistureba. O almoço será servido até às 15h. Link de inscrição. Clique aqui Para participar da Festa de Confraternização dos Bancários 2022, os interessados deverão ficar atentos a algumas regras e garantir a inscrição. Confira abaixo: ➢ Bancári@s associad@s, solicite seu convite e de seus dependentes ou convidado, pelo link enviado pelo WhatsApp e disponível no Site https://bancariosulfluminense.com ➢ Bancári@s associad@s, acesso somente com apresentação de documento com foto. ➢ Bancári@s associad@s, caso não tenha dependente você tem direito a 01 (UM) convidado, solicitar pelo link. ➢ Bancári@s associad@s, troca somente TODOS os dependentes por 01 (UM) convidado solicitar pelo link. ➢ Bancári@s associad@s, não será permitido a entrada ou saída de pessoas com bebidas. ➢ Bancári@s associad@s, nesse dia NÃO funcionarão, piscina, campos de futebol e sauna. ➢ Bancári@s associad@s, a Sede Campestre NÃO funcionará no dia 04/12/2022. ➢ PROIBIDO vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou adolescente, bebida alcoólica ou sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica. – Lei nº 13.106, de 2015

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