Caixa continua sendo usada em campanha eleitoral antecipada

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, está sendo acusado de usar a instituição para fazer campanha eleitoral antecipada para o atual presidente da República. As denúncias têm como base o vídeo “Caixa: mudança histórica de postura garante investimentos a quem mais necessita”, postado do canal pessoal no Youtube do presidente da República. No vídeo, há um depoimento do presidente da Caixa. Na visão da coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) do banco, Fabiana Uehara Proscholdt, trata-se de campanha eleitoral antecipada. “Não é a primeira vez que Pedro Guimarães usa a Caixa para fazer campanha eleitoral para o atual mandatário da Presidência da República. No ano passado, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reconheceu que, já naquela ocasião, havia evidências de uso pessoal da Caixa para esta prática. Agora, mais uma vez, ele faz uso da imagem do banco com a mesma finalidade. Esperamos que o Mistério Público Eleitoral tome as providências que já tinham que ter sido tomadas”, disse Fabiana. Mas, para a coordenadora da CEE/Caixa, apesar de discordar do uso inapropriado da imagem do banco, o vídeo é providencial. “Mostra exatamente o desprezo que ele e este governo têm pela coisa pública, pelo banco público” disse.  “Querer se gabar de que este governo está vendendo a Caixa e que antes isso não existia é, no mínimo, falta de bom senso. Vender a Caixa não é um bom negócio. Só este governo privatista, sem compromisso com o país e com o povo brasileiro, acredita que se desfazer da Caixa e demais empresas públicas seja um bom negócio”, completou, lembrando que, em diversos países, está havendo uma onda de reestatização dos serviços públicos que haviam sido privatizados.

Financiários devem participar de consulta sobre prioridades da campanha salarial

A campanha dos financiários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria já começou! E a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de representação sindical querem saber qual a opinião de cada um sobre as prioridades para a campanha. Financiárias e financiários, sindicalizados ou não, podem participar da Consulta para dizer o que querem da campanha nos aspectos sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho. “É importante que haja o maior número possível de respostas, para que os resultados reflitam a real necessidade da categoria. Entendemos que a regulamentação do teletrabalho seja uma das prioridades na campanha esse ano, além de temas relacionados às consequências da pandemia pelo covid-19″, disse o coordenador do Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves. Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 27 de maio. Para responder, basta acessar o link https://lime.dieese.org.br/index.php/611273?lang=pt-BR. Minuta de reivindicações As respostas da consulta serão compiladas e se somarão aos pontos que foram debatidos e aprovados em encontro virtual do Coletivo de Financiários, realizado no dia 18 de maio, para dar encaminhamento ao início da Campanha Salarial dos Financiários. A pauta será aprovada nas assembleias a serem realizadas até o dia 30. A data base dos financiários é 1º de junho. “A categoria precisa estar unida para que a gente consiga manter os direitos já estabelecidos na CCT e mostrar força para buscarmos novas conquistas, como a regulamentação do teletrabalho”, afirmou o coordenador do coletivo dos financiários. Assembleias Nas assembleias, os empregados deverão autorizar a Contraf-CUT e demais sindicatos a negociarem a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o período de 1º de junho de 2022 a 31 de maio de 2024 e ainda a pauta de reinvindicações, a ser entregue junto à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi). “Além de responder à consulta, os trabalhadores devem ficar atentos para a convocação das assembleias em suas respectivas bases para aprovar a pauta de reivindicações”, observou Jair. Logo após ser aprovada em assembleias a serem realizadas por sindicatos da categoria de todo o país, a minuta será entregue à Fenacrefi para que se dê início às negociações da CCT dos financiários.

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