Nubank reverte prejuízo e tem lucro milionário no primeiro trimestre do ano
A fintech Nubank registrou, no primeiro trimestre de 2022, lucro líquido ajustado de US$ 10,1 milhões. No ano passado, no mesmo período, a instituição registrou prejuízo de US$ 13,1 milhões. A Nubank também viu seu número de clientes crescer no período analisado. Foram 5,7 milhões de adesões entre o início de janeiro e onfinal de março deste ano, totalizando 59,6 milhões. Na comparação entre os trimestres de 2020 e 2021, percebe-se um crescimento de 60,7%. Receita – Outro fator que registrou aumento foi a receita. No primeiro trimestre de 2022, foi apurado US$ 877,2 milhões, alta de 258% comparando com o mesmo período de 2021. Crédito – A carteira atingiu US$ 3,1 bilhões, alta anual de 417%. Já a inadimplência ficou em 4,2%, subindo de 3,5% no trimestre anterior e de 2,7% no primeiro trimestre de 2021.
Após trapalhada, Caixa quer devolução de bônus pago
A Caixa Econômica Federal, após trapalhada, quer que os empregados devolvam parte dos recursos recebidos em relação ao Ciclo 2021 do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e no mecanismo de “curva forçada”. Até mesmo um sistema para “negociar a devolução” foi criado. “A gestão Pedro Guimarães não tem as mínimas condições de administrar um banco com tamanha importância como a Caixa. Normalmente, empregados que recebem bônus ficam contentes, mas esta gestão conseguiu deixar desgostosos até estes empregados”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. O pagamento desse bônus causou polêmica ao pagar valores com enormes disparidades a empregados de uma mesma unidade. Com isso, o banco foi obrigado a promover alterações no Ciclo 2021 do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e no mecanismo de “curva forçada”. Após receber o erro, agora a instituição quer que os funcionários devolvam parte dos valores que receberam. O banco chegou a criar um sistema para que os próprios gerentes indiquem a quantidade de parcelas para a devolução dos recursos. PLR x Bônus – O bônus Caixa é uma política instituída unilateralmente pela Caixa, sem qualquer discussão com as entidades sindicais, que têm cobrado que o banco debata o bônus com os empregados para que sejam definidos, em conjunto, os critérios para o pagamento. “Queremos que o bônus Caixa seja pago para todos os empregados, independente da função, sem prejuízo para quem já recebeu”, explicou o presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (Apcef/SP), Leonardo Quadros, ao observar que hoje o Bônus Caixa é pago somente para um segmento. O movimento sindical defende o fortalecimento da PLR. “Ao invés de pagar este bônus, defendemos o pagamento de uma PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) forte e para todos. A PLR é uma política legal, reconhecida por lei, com critérios objetivos e definidos em mesa de negociação. A política de bônus é unilateral”, acredita representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), na CEE, Jorge Luiz Furlan. “O banco usa como forma de pressionar pelo cumprimento de metas abusivas e ainda define quem vai recebê-lo a seu bel prazer. Pudemos ver o resultado desta subjetividade nesta trapalhada feita pela gestão Pedro Guimarães”, concluiu Furlan.
Apesar de lucro bilionário, BB fecha postos de trabalho
Com lucro líquido de R$ 6,66 milhões apenas no primeiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil promoveu o fechamento de 1.410 postos de trabalho e de 108 agências físicas em 12 meses. Em comparação com o primeiro trimestre de 2021, houve um aumento de 57,6% no lucro. Já em relatção ao quarto trimestre de 2021, o aumento foi de 24,4%. “A atual gestão do BB esquece que a instituição é pública e existe para atender a população da melhor maneira possível. Fechar postos de trabalho e agências vai na contramão do que um banco com responsabilidade social deve fazer, além contribuir com o aumento do desemprego e dificultar o acesso da população ao banco”, aponta João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). Um dos fatores responsáveis pelo lucro bilionário do banco é o aumento nos custos de prestação de serviços e de tarifas bancárias. Essa receita subiu 9,4% em um ano. Veja aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre o desempenho da instituição.