COE cobra do Bradesco medidas mais rigorosas contra Covid-19

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco cobrou, da entidade, mais rigor no protocolo de segurança sanitária para garantir a saúde e a vida da categoria, além de reduzir a propagação e o contágio da população pelo vírus da Covid-19 e suas variantes. A representação dos trabalhadores também solicitou a suspensão de visitas a clientes neste momento de alta de casos de infecção; o controle de acesso às agências bancárias, para garantir o distanciamento dos clientes e funcionários; o fornecimento de máscaras N95, que são compatíveis com o alto índice de contágio; e a testagem de todos os trabalhadores da agência, bancários e terceirizados. A coordenadora da COE Bradesco, Magaly Fagundes, lembrou que a pandemia não acabou. “Precisamos manter a atenção nos protocolos obtidos graças à atuação do movimento sindical. Por isso, cobramos do banco mais rigor nas medidas de segurança para garantir a saúde e a vida dos bancários e clientes, além de evitar a disseminação da doença para a sociedade.” A COE Bradesco cobra ainda o cumprimento do protocolo de afastamento e o fechamento de agências e a sanitização adequada em casos de contaminação de bancários e terceirizados. O banco informou que medidas estão sendo revistas – como o processo de sanitização, que está mais célere, devido à utilização de um novo produto que permite a abertura da agência 45 minutos após sua aplicação – e firmou o compromisso de responder às demandas apresentadas. O Bradesco se comprometeu também a reforçar a importância com a atenção aos protocolos a todos os funcionários do banco. Grupo de risco O Bradesco solicitou o início das tratativas para o retorno ao trabalho presencial do grupo de risco. O movimento sindical conquistou a manutenção do grupo de risco em home office até a primeira semana de março. O banco assumiu o compromisso de se reunir com os representantes      dos trabalhadores, após o carnaval, para negociar o tema. A COE voltou a reivindicar também o acordo de teletrabalho, que até o momento não foi aplicado pelo Bradesco. Fonte: Contraf-CUT

Bradesco lucra R$ 26 bi em 2021, mas fecha mais de dois mil postos de trabalho

O Bradesco obteve Lucro Líquido Recorrente, que exclui eventos extraordinários, de R$ 26,215 bilhões, em 2021. O resultado representa alta de 34,7% em relação ao ano de 2020 e queda de 2,3% na comparação do 4º trimestre (R$ 6,613 bilhões) em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 6,767 bilhões). Em contrapartida, o banco encerrou o ano com 87,274 empregados, fechamento de 2,301 postos de trabalho em doze meses (no trimestre, foram fechados 452 postos de trabalho). No ano, foram encerradas ainda 448 agências, enquanto foram abertas e 273 unidades de negócio. “O banco continua aumentando seus lucros em plena pandemia do coronavírus graça aos esforços dos trabalhadores. Mesmo assim, ao invés de reconhecimento, eles recebem muita cobrança de metas altíssimas e, quando não consegue atingi-las, correm o risco de demissão. O Bradesco precisa rever sua política de metas e ter mais responsabilidade social”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organiza dos Empregados (COE) Bradesco. Ela lembrou que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terá o pagamento do teto na próxima sexta-feira (11). Veja aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Fonte: contraf-CUT