Caixa Econômica Federal completa 161 anos

Com um passado de histórias brilhantes, a Caixa Econômica Federal completa 161 anos nesta terça-feira (12), mas sob um futuro ameaçado. O aniversário do banco que atua como principal agente das políticas públicas do Estado é motivo de orgulho para os seus empregados e para o povo brasileiro e também resistência contra as tentativas governamentais de privatizar partes rentáveis da instituição, através da venda de suas subsidiárias, o maior desmonte da história do banco público. “A Caixa é o banco que permite a realização dos sonhos dos brasileiros. Começou com o sonho da liberdade, quando poupou dinheiro dos escravos para a compra da carta de alforria, o sonho da casa própria, da formação no ensino superior, da diminuição da desigualdade no país. São 161 anos lado a lado com toda a população brasileira, do norte ao sul do país”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Fabiana Uehara Proscholdt. “O que seria do Brasil sem a Caixa? Temos um papel importantíssimo em minimizar a desigualdade tão gritante no nosso país. E se a Caixa é esse banco tão especial, é graças a seus empregados e empregadas, que tem uma atuação ímpar, mesmo com uma direção preocupada apenas em fazer política pessoal, enfraquecer a empresa, desrespeitar seu corpo funcional e tirar direitos históricos. Mas, vamos resistir lutando pela Caixa, e pelo seu papel social e seus trabalhadores”, completou Fabiana. Fonte: Contraf-CUT

BB exige visitas presenciais mesmo diante do aumento de casos de Covid-19

Mesmo diante do aumento no índice de contaminação por Covid-19 e pela nova variante da Influenza, o Banco do Brasil está exigindo que seus gerentes PJ façam visitas presenciais para atingir as metas. “A denúncia veio do Sindicato dos Bancários do ABC, em São Paulo, somando-se a outras denúncias que estamos recebendo de várias partes do país sobre o descaso da direção do banco com a saúde e vida das trabalhadoras e dos trabalhadores”, lamenta Luciana Bagno, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG). “Ou seja, sob o argumento de não colocar as metas em risco, os gerentes PJ estão, agora, sendo obrigados a colocar a saúde deles e a dos clientes em risco”, completa. Um trabalhador do BB denunciou o seguinte ao movimento sindical: “Nem sequer está sendo mencionada a situação que estamos passando. Sei da demanda de várias agências que estão fechando diariamente, mas há grande risco de estarmos disseminando ainda mais doenças em nossas agências e lares”. O funcionário disse ainda ter escutado de seu superior, durante uma reunião realizada nesta semana, que todos precisavam “gastar os sapatos, ir de encontro ao cliente”, para garantir as metas do período. Luciana Bagno avalia que, diante do cenário pandêmico, é preciso flexibilizar o indicador do Conexão, o programa de metas do banco. “Se o banco diz que cuida do que é valioso para as pessoas, que ele cuide da vida dos seus funcionários”, observa. Vidas em risco Unidades do BB em todo o país estão registrando o aumento de funcionários contaminados. O movimento sindical aponta que boa parte do adoecimento de bancários poderia ter sido evitada se o banco não tivesse levado adiante seu planejamento de retorno precoce ao trabalho presencial nas áreas administrativas. Outra tomada de decisão incoerente da administração do BB foi a divulgação, no dia 4 de janeiro, de um novo manual de segurança contra a Covid-19, produzido de forma unilateral e substituindo o anterior, acordado entre o BB, movimento sindical e o Ministério Público do Trabalho. “O movimento sindical acionou o MPT contra as mudanças no manual de segurança sanitária, mudanças essas feitas de forma unilateral pelo banco, que foi intimado pelo ministério a comparecer em audiência sobre esta questão nesta quarta-feira, dia 12 de janeiro”, destaca João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “Vamos continuar usando todos os instrumentos necessários para cobrar do banco medidas que são fundamentais para assegurar a saúdo dos trabalhadores. Entendemos que o cenário mundial de pandemia é algo sem precedentes na nossa história recente, como sociedade humana de produção industrial e oferta de serviços, mas temos recursos técnicos oferecidos pela ciência, que são os protocolos de segurança, para reduzir as formas de contágio”, pondera Fukunaga. “O risco de não observarmos esses protocolos é sermos, novamente, obrigados a vivenciar os lockdowns que, aí sim, afetarão muito mais as metas em todos os setores econômicos”, ressalta o coordenador da CEBB. Fonte: Contraf-CUT

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