Banco do Brasil financia obras de infraestrutura por todo o país
Delegados do 32º CNFBB pedem o reforço da concessão de créditos para o setor Em parceria principalmente com o BNDES e com a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil já participou e ofereceu soluções de financiamento para projetos importantes espalhados pelo país que demandam crédito de longo prazo. Para os delegados do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado no dia 8 de agosto, o Banco deve reforçar a concessão de crédito para obras de infraestrutura. “Além de ajudar no desenvolvimento os Brasil, essas grandes são geradoras de empregos”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. De acordo com o Fukunaga, o banco tem de aproveitar sua experiência na montagem de solução para os mais diferentes empreendimentos. “O BB pode influir positivamente para inovar e melhorar o padrão de contratação de obras e concessões.” Fonte: Contraf-CUT
A ameaça é o trabalho bancário aos sábados e domingos
Categoria vai pressionar senadores e deputados para evitar retrocesso na jornada de trabalho A categoria bancária sofre ameaça de duas propostas do governo Bolsonaro e seus apoiadores. Uma é o Projeto de Lei (PL) 1043, que permite ampliar a jornada da categoria para sábados e domingos, e outro é a MP 1045, que reduz o pagamento de horas extras. A MP 1045 já foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora será votada no Senado. O texto prevê que categorias com jornadas especiais, menores que oito horas – como é o caso dos bancários –, podem ter a jornada estendida para oito horas mediante acordo individual ou acordo coletivo. O adicional pelas horas extras (sétima e oitava horas) passa a ser de 20%. Hoje, a legislação determina que a hora extra seja paga com adicional de 50% (segunda a sábado) e 100% (domingos ou feriados). Entre as inúmeras maldades, a proposta vai diminuir os salários, estimular as empresas a trocar até 40% dos seus quadros de trabalhadores para pagar menos, acabar com o 13º salário e retirar o direito às férias remuneradas. Sábados e domingos A segunda ameaça vem do PL 1043/19, do deputado federal David Soares (DEM-SP), que autoriza o trabalho bancário aos sábados e domingos. O projeto foi devolvido esta semana ao relator, deputado federal Fábio Ramalho (MDB-MG). Ramalho tinha rejeitado incialmente o projeto, mas mudou de ideia e decidiu aprovar. Agora o PL 1043 foi devolvido ao relator, para eventuais ajustes. “A categoria sofre o risco de perder importantes direitos com esses dois ataques. Esse PL 1043 acaba com uma conquista histórica da categoria e permite o trabalho aos sábados e domingos. Já a MP é inconstitucional por reduzir o valor das horas extras. Se a hora suplementar ficar mais barata é evidente que a categoria terá perda salarial. E isso pode acontecer em um momento em que a inflação cresce a cada dia, por obra desse governo que atua contra o trabalhador”, criticou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. Pressão Para Juvandia, a pressão sobre deputados e senadores é a melhor forma de barras os dois ataques do governo Bolsonaro e seus apoiadores. “Toda a categoria, inclusive as entidades sindicais bancárias, devem fazer pressão sobre os senadores e os deputados a partir de agora. Somente assim é que poderemos impedir mais esse ataque aos nossos direitos. Sem pressão, vamos regredir”, alerta a presidenta da Contraf-CUT. A Contraf-CUT já vem combatendo esses ataques à categoria bancária desde quando foram apresentados no Congresso Nacional. “Através da luta das entidades sindicais temos conseguido barrar várias situações que prejudicam a classe trabalhadora”, disse o secretário de Relações do Trabalho, Jeferson Meira, o Jefão, que faz o acompanhamento dos projetos e medidas provisórias que tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados. Fonte: Contraf-CUT