Amanhã é o Dia Nacional de Luta Contra a Reforma Administrativa
Paralisações, panfletagens, atos e tuitaço serão realizados em defesa do serviço público, contra as privatizações e por geração de emprego Nesta quarta-feira (18) é o Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a Reforma Administrativa. Junto com centrais sindicais, movimentos populares e vários setores da sociedade, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) convoca a categoria bancária a participar do movimento em defesa do serviço público, contra as privatizações e por geração de emprego. A luta do Dia 18, que também é de todos os brasileiros que dependem do serviço público, inclui as pautas urgentes como a luta pelo auxílio emergencial de R$ 600, vacina já para todos, por mais empregos, contra a carestia e a miséria. A luta também inclui a defesa dos bancos públicos, ferramentas indispensáveis para o Brasil superar a crise, voltar a se desenvolver e manter as possibilidades de fomentar sua própria economia. As três esferas do funcionalismo público (federal, estadual e municipal) preparam uma paralisação. Também haverá mobilizações nas redes sociais, assembleias, panfletagens e protestos no Brasil inteiro. Um tuitaço será realizado a partir das 9h com a hashtag #18ADiaDeLuta. Fonte: Contraf-CUT
Cassi Essencial: participantes perdem cobertura para transplantes
Novo plano limita cobertura a tabela de procedimentos da ANS, deixando de fora transplantes do coração, fígado, pulmão e outros Apenas a cobertura para transplantes de rins e córneas foi mantida no Cassi Essencial, plano lançado em junho pelos diretores e conselheiros da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). Ou seja, caso os participantes do novo plano sofram de complicações que exijam transplantes de coração, pulmão, pâncreas, fígado ou medula óssea, terão que recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou custear do próprio bolso na rede privada. A título de informação, um transplante de coração no Brasil é, em média, R$ 600 mil na rede privada. Já o transplante de fígado custa entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. Durante a live realizada no dia 27 de julho, para tirar dúvidas sobre o Cassi Essencial, o diretor de planos da Cassi, Carlos Emílio Flesch, justificou que os transplantes foram retirados do conjunto de serviços prestados pelo novo plano porque “não fazem parte do Rol de Procedimentos da ANS”, a Agência Nacional de Saúde. Os outros planos, Cassi Família I e II e Associados, além do Rol da ANS, cobrem todas enfermidades listadas na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Essa diferença, que foi comentada como algo simples por Flesch, pode ser decisiva na sobrevivência de um participante que acabou optando pelo Cassi Essencial ao invés dos outros planos da Caixa de Assistência”, avalia alertou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) Fukunaga. Além de limitar as coberturas, novo plano coloca em risco toda a Cassi, esvaziando os demais planos e reduzindo a responsabilidade do Banco do Brasil com a manutenção da Cassi e do Plano Associados. Veja a seguir uma tabela com as principais diferenças entre o Cassi Essencial e o Plano Associados. Com as taxas de franquia e coparticipação, o Cassi Essencial tende a se tornar mais caro para o bolso do participante, ao longo do tempo e da necessidade de utilização dos serviços de saúde. Fonte: Contraf-CUT
Banco do Brasil precisa ser muito mais que um banco
Funcionários defendem o BB como uma instituição pública integrada a um programa de governo democrático e popular, com uma atuação aliada às necessidades da população brasileira As resoluções aprovadas pelas delegadas e pelos delegados do 32º Congresso Nacional funcionários do Banco do Brasil, realizado no dia 8 de agosto, abordam – entre outros pontos – a atuação do Banco do Brasil em um governo democrático e popular. “O Banco do Brasil precisa ser fortalecido como banco público e não pode ser privatizado. Defendemos que o Banco do Brasil, como instituição pública integrada a um programa de governo democrático e popular, deve orientar sua forma de atuação de acordo com as necessidades da maioria da população brasileira”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. Para os funcionários do banco, o BB deve continuar a atuação como um banco múltiplo, com operações características de toda instituição financeira. “A atuação do banco em todos os serviços e operações características do sistema financeiro garantem resultados para que ele possa também direcionar suas atividades para áreas que devam ser prioritárias para sua atividade de empresa pública. Mas, deve ir além e contribuir com o desenvolvimento econômico, com a sustentabilidade e com a inclusão das pessoas físicas e jurídicas que tenham dificuldade de acessar os serviços financeiros.” Nos próximos dias vamos destacar algumas áreas de atuação que o Banco do Brasil deve avaliar e adotar como prioritárias em sua função de banco público. Fonte: Contraf-CUT