Itaú paga segunda parcela da PLR dia 1º de março

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense informou nesta sexta-feira, 19, que o pagamento da segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) do Banco Itaú será no dia 1º de março. A confirmação da notícia foi feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Devido à queda no lucro, o Itaú não pagará 2,2 salários para todos, com teto de R$ 20.528,66. Neste ano, o banco adotou a regra de 5% do lucro para pagar, o que corresponde a regra básica de 90% do salário de dezembro de 2020 + valor fixo de R$ 2.529,54, limitado a R$ 13.568, 74, que deverá ser multiplicado por 1,512826. Com isso, vai haver majoração no pagamento, conforme a tabela abaixo. O valor da parcela adicional é de R$ 5.059,08, que será paga no mesmo dia. A PLR é mais um dos direitos conquistados pelo movimento sindical depois de muitos anos de luta e representa o resultado da mobilização da categoria e dos sindicatos na busca por seus direitos. PCR Em setembro o banco Itaú pagou a Participação Complementar dos Resultados (PCR) no valor de R$ 2.943,50. Como a ROE (rentabilidade sobre o patrimônio líquido) do Itaú em 2020 não ultrapassou 23%, não haverá diferença a ser paga agora. Tabela de valores Fonte: Contraf-CUT, com edição do Sind. Bancários do Sul Fluminense
Empregados da Caixa fazem tuitaço contra as metas desumanas nesta sexta (19)

A mobilização começa às 11h da manhã. Utilize as hashtags nas suas redes sociais: #MexeucomaCaixaMexeucomoBrasil #CaixaValorizeOEmpregado e #MetasDesumanasNão Empregados da Caixa Econômica Federal de todo o Brasil e entidades representativas dos empregados estarão mobilizados nesta sexta-feira (19) contra as metas desumanas impostas pelo banco que estão causando o adoecimento dos trabalhadores. Às 11h, começa o tuitaço e os bancários podem usar as hashtags #MexeucomaCaixaMexeucomoBrasil #CaixaValorizeOEmpregado e #MetasDesumanasNão nos seus perfis da rede social. O objetivo também é denunciar o desrespeito do banco contra os empregados e o déficit no quadro de trabalhadores. A ação faz parte do calendário de lutas da Campanha de Valorização da categoria, lançada em 28 de dezembro, para chamar atenção da sociedade sobre a importância do trabalho realizado pelos trabalhadores da empresa, especialmente em 2020, ano marcado pela crise sanitária da Covida-19. As metas desumanas têm acompanhado o empregado desde o início da pandemia. Apesar da direção do banco ter assumido o compromisso de diminui-las em mesa de negociação, a medida não aconteceu. “Existe uma necessidade urgente que é dar melhores condições de trabalho para todos os empregados. Os colegas já estão sobrecarregados e a situação só piora. O cansaço é de todos e por isso a Caixa precisa contratar. A ampliação do quadro, além de aliviar a sobrecarga, também significa um atendimento melhor para a população”, avaliou coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt. Na pandemia, os empregados, mais uma vez, trabalharam intensamente para cumprir o papel social da Caixa. Foram nove meses de pagamento do pagamento do auxílio emergencial para mais de 67 milhões de brasileiros, medida tomada para aliviar os efeitos da crise sanitária. Também foram os trabalhadores da Caixa que atenderam outros 50 milhões de brasileiros que buscaram o banco para receber outros benefícios emergências. “A pressão e cobrança por metas desumanas estão adoecendo os trabalhadores. Mesmo com quadro reduzido para atendimento, os bancários ainda são direcionados para outros trabalhos no objetivo de cumprir metas. A direção da Caixa é perversa. Cadê o respeito e valorização dos colegas?”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto. Outro problema é a redução de empregados que a Caixa tem feito nos últimos anos. O déficit atingiu mais de 19 mil postos de trabalho e o número deve aumentar, uma vez que ainda não foram divulgados os dados completos de desligamentos do último Programa de Demissão Voluntária (PDV). Participe! Use as hashtags #MexeucomaCaixaMexeucomoBrasil #CaixaValorizeOEmpregado #MetasDesumanasNão Fonte: Contraf-CUT
Deputado quer incluir BB no pacote de privatizações do governo

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) apresentou na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (17), um Projeto de Lei (PL 461/2021) que altera a Lei 9.491 de 1997 e inclui o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização. “Kataguiri é e sempre foi um instrumento da política privatista dentro do Congresso Nacional e fora dele. Um simples executor e apoiador dos projetos nefastos do governo Bolsonaro e do (ministro da Economia) Paulo Guedes. Um serviçal do mercado. O deputado justifica o projeto alegando que é muito ‘simples’ privatizar o Banco do Brasil, desconhecendo totalmente sua função pública e os lucros astronômicos produzidos por seus funcionários, que refletem em recursos para a União”, observou o secretário de Relações do Trabalho e responsável por acompanhar os projetos de interesse da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão. O dirigente da Contraf-CUT observa, porém, que, mesmo se aprovada, a proposta de Kataguiri terá que ser alterada por uma Lei Complementar, que deve ter origem no Executivo. “Mas, temos que lutar com todas as nossas forças para que o projeto do Kataguiri não seja aprovado. Pois sabemos dos interesses do governo Bolsonaro na privatização das empresas públicas, dentre elas o Banco do Brasil. Já sentimos na pele a privatização disfarçada que ele vem promovendo no banco, com reestruturações e a venda de subsidiárias altamente lucrativas e, sabemos, se o banco ainda não foi privatizado foi devido à resistência das entidades sindicais e do apelo popular contra a pauta de privatizações”, ressaltou o dirigente. Caixa Econômica Federal Apesar de em sua justificativa o deputado dizer que existem peculiaridades que dificultam a privatização da Caixa Econômica Federal, por ela fazer parte do sistema nacional de habitação e por controlar as loterias, Jefão diz que também existe risco para a Caixa. “Na justificativa ele diz que existem ‘peculiaridades que dificultam a privatização da Caixa Econômica Federal’, mas no texto que dá à nova redação ao artigo 3º da Lei 9.491, de 1997, ele também exclui a Caixa dos dispositivos da lei que vedam participações acionárias na empresa. Ou seja, existem dificuldades, mas a colocação de ações da Caixa na Bolsa também não estará mais vedada”, observou. Mostrar contrariedade O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, também se mostrou contrário ao projeto. “Dizer que o Banco do Brasil pode ser privatizado por já ter ações na Bolsa é, no mínimo, falta de conhecimento da importância do banco para a economia do país. Mas, também pode ser que haja interesses diferentes do que o de desenvolvimento social e econômico do Brasil, o que contraria o dever que deveria ter um deputado federal”, criticou. “Por isso, vamos alertar aos funcionários e também toda a sociedade quanto aos riscos que existem caso o projeto seja aprovado. Vamos instruir a todos que se manifeste contra a aprovação”, concluiu Fukunaga. Quem quiser mostrar sua contrariedade ao projeto, além de participar de outras atividades propostas pelos sindicatos e entidades sociais que lutam contra a privatização do Banco do Brasil, também pode acessar o site e mostrar sua discordância na enquete promovida pela da Câmara dos Deputados. Fonte: Contraf-CUT