Bancários conquistam reajuste no Programa Bolsa Auxílio Educação do Itaú

Banco anunciou ainda a criação de uma plataforma digital com diversos cursos, vídeos, palestras e fóruns abertos para todos os funcionários, dependentes e dirigentes sindicais Os bancários do Itaú conquistaram reajuste no Programa Bolsa Auxílio Educação para 2021. O acordo foi firmado na reunião desta quinta-feira (28), realizada por videoconferência, entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco. Serão 5.500 bolsas de estudo, no valor de R$450, um reajuste de aproximadamente 10%, na comparação com o valor do ano passado. Para 2022, o reajuste do programa será o mesmo da categoria para os salários, ou seja, a reposição do INPC, mais 0,5%. A estimativa é o valor seja de aproximadamente R$480. O banco Itaú anunciou ainda a permissão de acessos à plataforma digital com uma diversidade de cursos, vídeos, palestras e fóruns abertos para todos os funcionários, dependentes, trabalhadores desligados e dirigentes sindicais. “É importante ressaltar que a concessão dessas bolsas de estudo é uma conquista dos trabalhadores, desde 2009, e estão previstas no acordo aditivo de trabalho (ACT). Elas são fruto de reivindicações e negociações da categoria. Ou seja, é mais um exemplo de que os trabalhadores organizados conseguem avanços”, lembrou Jair Alves, coordenador da COE do Itaú. As inscrições para o Programa Bolsa Auxílio Educação 2021 para a primeira e a segunda graduação e para a primeira pós graduação já estão abertas desde dezembro de 2020. Para realizar a inscrição, os interessados devem acessar o IU Conecta pela rota: Para mim> Benefícios> Bolsa Auxilio Educação> Inscrição no ranking. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de janeiro de 2021. Fonte: Contraf-CUT
Funcionários do Santander negociam adiamento da compensação de horas negativas

Proposta de Acordo Aditivo será submetida a análise e aprovação, por meio de assembleias virtuais A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander negociou nesta quinta-feira (28) o adiamento do início da compensação das horas negativas, inicialmente previsto para janeiro. O novo prazo, inicialmente indicado para março, está condicionado a análise futura das condições da pandemia de coronavírus, com a possibilidade de nova prorrogação. A proposta para um Acordo Aditivo com o adiamento da compensação será submetida a análise e aprovação dos bancários do Santander, por meio de assembleias virtuais, nos próximos dias. A proposta amplia o período para a compensação de 12 para 18 meses, sendo vetado desconto em folha de pagamento até encerrado este prazo. Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, também é vetado o desconto das horas não compensadas. Acordo “Esse acordo traz um pouco de tranquilidade para os trabalhadores que têm banco de horas negativas, uma vez que o acordo anterior previa o início da compensação agora em janeiro. Como a pandemia aumentou, o acordo vai postergar esse início, além de ampliar o prazo para compensação”, avaliou Mario Raia, secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na COE. Em setembro do ano passado, a COE negociou com a direção do banco o acordo de banco de horas negativas. Na ocasião, foi previsto o início da compensação em janeiro. “Porém, com a continuidade e o agravamento da pandemia, não é seguro o retorno dos bancários ao trabalho presencial e o aumento de jornadas para compensação de horas negativas. Entendemos que o grande avanço que conquistamos nas negociações, que resultaram nesta proposta de acordo, é o compromisso do Santander de não convocar os bancários para imediata compensação de horas. Essa flexibilização, diante do atual cenário da pandemia, é fundamental para preservar a saúde e a vida dos trabalhadores, sobretudo daqueles incluídos no grupo de risco. Entretanto, seguindo a tradição democrática do Sindicato e demais entidades representativas, a decisão final sobre o acordo cabe aos bancários”, enfatiza a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias. Home office A adoção do teletrabalho/home office para funcionários que estejam em trabalho presencial foi uma medida debatida. “Cobramos que o banco atue no sentido de oferecer funções para estes trabalhadores exercerem de forma remota, evitando assim o aumento do banco de horas negativas a ser compensado”, acrescentou Lucimara Malaquias. A COE vai acompanhar ao longo do ano a compensação das horas negativas. Caso ocorram problemas, novas conversas com o banco serão realizadas. Também serão cobradas do banco medidas mais eficazes em relação a prevenção da Covid-19. “As federações e sindicatos continuam em diálogo permanente com o banco para que não seja o trabalhador prejudicado por essa situação”, lembrou Mário Raia. Os representantes dos funcionários do Santander vão estar atentos a casos de redução do número de trabalhadores atuando de forma presencial. “A pandemia está avançando com força e o banco tem responsabilidade com a saúde e a vida de seus funcionários e clientes. O teletrabalho não pode ser encarado como privilégio. É uma questão de saúde coletiva, necessária para diminuir a circulação do vírus e preservar vidas”, concluiu Lucimara Malaquias. A orientação aos funcionários do Santander é que problemas relativos às medidas de controle da pandemia sejam comunicados aos sindicatos de suas bases. Resumo da proposta de Acordo Aditivo para compensação de horas negativas: – Início da compensação será adiado de janeiro para março, com a possibilidade de nova prorrogação a depender do cenário da pandemia de coronavírus. – Ampliação do prazo de compensação de 12 para 18 meses. – Vetado desconto em folha de pagamento até encerrado o prazo de 18 meses para compensação. – Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, é vetado o desconto das horas negativas não compensadas. Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região