Funcionários do BB fazem na sexta-feira (15) manifestação contra reestruturação

Protestos acontecerão em todo o país, com tuitaço, distribuição de carta aberta à população e reuniões nas agências Os funcionários do Banco do Brasil realizam nesta sexta-feira (15) uma manifestação nacional contra o plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências e outras unidades, um Plano de Demissões Voluntários (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores do banco, além de outras medidas que prejudicam os trabalhadores do banco. As manifestações estão sendo organizadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos. Estão programadas reuniões nas agências, quando os funcionários vão discutir os impactos negativos do plano de reestruturação. Também será feito um diálogo com os clientes que procuram o atendimento no banco, quando será distribuída uma carta aberta à população. Nada justifica o desmonte do Banco do Brasil, uma instituição sólida e que, de 2016 a 1019, registrou crescimento, em termos nominais, de 122% no lucro líquido. No mesmo período, a receita de tarifas aumentou 22%, também em termos nominais. Enquanto isso, a direção do banco reduziu o quadro de funcionários cada vez mais. De 2016 até o terceiro trimestre de 2020, o número de funcionários caiu de 109.864 para 92.106, uma redução relativa de 16%. No mesmo período, o número de agências foi reduzido de 5.428 para 4.370, uma redução de 19%. É o desmonte em andamento. Tuitaço Na sexta-feira, os trabalhadores vão vestir roupas pretas para manifestar sua indignação ao plano da direção do BB, que na prática avança na meta do governo de desmonte do banco público. Às 11h desta sexta-feira também será realizado um tuitaço contra o plano de reestruturação. Nesse horário será divulgado pela rede a hashtag #MeuBBvalemais . “Essa será a primeira atividade de uma campanha contra essa reestruturação. Em cada sindicato haverá, nos próximos dias, plenárias de funcionários do banco para discutir formas de combater esse ataque ao BB e a seus trabalhadores. Vamos criar um calendário de lutas para impedir essas medidas. Convocamos os funcionários do banco a reagirem a essa arbitrariedade da direção do banco”, afirmou João Fukunaga, coordenador nacional da CEBB. Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira,15, tem tuitaço contra desmonte no BB

Amanhã tem tuitaço contra desmonte no BB Campanha inclui reuniões e panfletagens; tuitaço será com a hashtag #MeuBBvalemais Amanhã, sexta-feira (15), vai ter tuitaço contra o plano de reestruturação no Banco do Brasil que prevê o fechamento de agências e a dispensa de 5 mil trabalhadores do banco. Vai ser às 11h, com a hashtag #MeuBBvalemais. O tuitaço faz parte de uma série de mobilizações que serão feitas em todo o país, em campanha organizada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pelas federações e pelos sindicatos. O plano da direção do banco prevê o fechamento de agências e outras unidades, a redução do número de caixas, um Plano de Demissões Voluntários (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores do banco, além de outras medidas que prejudicam os funcionários. É o desmonte de um banco público que está na linha de frente no atendimento à população durante a pandemia. Será uma das atividades de uma campanha contra a reestruturação. No mesmo dia do tuitaço haverá reuniões nas agências e outras unidades do banco, além de panfletagens para explicar a população sobre o ataque ao banco público e suas consequências. Em cada sindicato haverá, nos próximos dias, plenárias de funcionários do banco para discutir formas de combater esse ataque. Participe dessa luta e divulgue o tuitaço para amigos e familiares. Esse plano prejudica a população pois afeta diretamente o atendimento nas agências. Não se esqueça: nesta sexta-feira (15), tuíte a hashtag #MeuBBvalemais . Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT cobra negociação sobre reestruturação no BB

Entidade lembra que banco descumpre Convenção Coletiva e Acordo Coletivo de Trabalho A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, enviou nesta quinta-feira (14) à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofício solicitando a abertura de negociações sobre a reestruturação pretendida pela direção do Banco do Brasil. No documento, Juvandia lembra que a postura do banco, de se negar a negociar as mudanças, é um descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), firmado com o Banco do Brasil durante as negociações da Campanha Nacional 2020. A presidenta da Contraf-CUT ressalta que os dois acordos estão em vigência e foram assinados pela Fenaban. Veja abaixo a íntegra do ofício enviado à Fenaban. São Paulo, 14 de janeiro de 2021. À Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) Adauto de Oliveira Duarte Diretor de Relações Institucionais, Trabalhistas e Sindicais Prezado Senhor, A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), vem através deste comunicar à V.Sa. que foi realizada reunião a convite dos representantes da direção do Banco do Brasil S.A., no dia 11 de janeiro de 2021, na qual foi apresentado um programa de reestruturação e plano de demissão voluntária.  Questionados sobre a realização de negociação prévia quanto aos temas, conforme estabelecido na Cláusula 58 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) BB “Negociação Permanente e Solução de Divergências”, tal possibilidade foi rejeitada pelos representantes da empresa. Dada a postura expressa pela representação da empresa, com a negativa de estabelecimento de processo negocial entre as partes, nos cabe apresentar nosso repúdio a tal atitude e conclamar a esta Federação a imediata interveniência junto a este banco filiado para cumprimento dos preceitos ratificados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e no referido ACT BB, ambos vigentes, dos quais a Fenaban é signatária. Em face do ocorrido, e dada a seriedade e a gravidade do alcance das medidas propostas pela direção do Banco do Brasil S.A., esta Confederação e suas entidades sindicais filiadas vem solicitar a abertura imediata de processo negocial a fim de buscar soluções ao iminente risco contido nos projetos apresentados pelo Banco do Brasil S.A. A seguir listamos os temas de interesse dos trabalhadores, objeto de negociação: I- Reestruturação e Plano de Demissões; II- Extinção dos Cargos de Caixa; III- Realocação de Funcionários; IV- Processo de Comissionamento dos Funcionários; V- Plano de Saúde dos Incorporados; VI- Outros temas de relevância em decorrência da Reestruturação. Sendo o que tínhamos a apresentar e no aguardo de seu breve retorno. Atenciosamente, Juvandia Moreira Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)  

GT Saúde Caixa se reúne pela primeira vez nesta quinta (14)

Conquista da Campanha Nacional 2020, o GT Saúde Caixa debaterá a sustentabilidade do plano de assistência à saúde dos empregados       O Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa se reúne pela primeira vez na tarde desta quinta-feira (14), por videoconferência. A instalação do grupo já estava sendo cobrada desde a assinatura do Acordo Coletivo dada a importância que o Saúde Caixa tem para todos os empregados. “O grupo de trabalho é um espaço de suma importância, considerando que foi algo extremamente debatido durante a Campanha Nacional e o GT tem como responsabilidade pensar alternativas para que o plano de assistência à saúde dos empregados seja viável e sustentável para todos a partir de 2022. E para que possamos construir propostas temos que ter acesso a todas as informações do nosso plano.”, ressaltou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) Uma das principais missões do GT é criar uma proposta de formato de custeio e de gestão, que passará pelo crivo da mesa permanente de negociação, antes de entrar em vigor a partir de 2 de janeiro de 2022.   Fonte: Contraf-CUT

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