Prazo para aceitar proposta da Cassi é até 20 de abril

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, através do seu Departamento Jurídico, informa que o prazo para manifestação de interesse em aceitar o proposto pela Cassi é até o dia 20 de abril de 2025. O pedido de liminar feito através de uma ação judicial para suspender a cobrança não foi deferido. O mérito da Ação pede também o reembolso; uma das teses é que já ocorreu a prescrição sobre essa Cobrança (Perda do direito pela demora na cobrança). O Sindicato ressalta que, apesar de envolver muitos bancários e da ação ser coletiva, a opção pelo pagamento é individual, pois os valores cobrados e a condição de cada bancário é diferente, devendo cada um avaliar os riscos advindos do não pagamento. Ainda de acordo com o Departamento Jurídico, se for obtido êxito no mérito da ação, a cobrança será suspensa e os valores pagos serão restituídos. Entenda A Cassi está cobrando valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissões de Conciliação Prévia (CCP), entre julho de 2010 e setembro de 2023. Os valores não foram recolhidos pelo banco na época, apesar dos avisos do movimento sindical sobre a obrigatoriedade do recolhimento.

Bancos não abrem nos feriados da Paixão, Tiradentes e São Jorge

Não haverá atendimento ao público nas agências bancárias na Sexta-feira da Paixão (18), na segunda-feira (21), Dia de Tiradentes, e no dia 23 devido ao feriado estadual de São Jorge. Nestas datas não haverá compensações bancárias. Apenas o PIX será realizado normalmente. No dia 22, terça-feira, o atendimento será normal nas cidades onde não há feriado estadual ou municipal ou há ponto facultativo. Fonte: Febraban Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Bancários do Sul Fluminense marcam presença na eleição de Campos

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense marcou presença na eleição da nova diretoria do Sindicato dos bancários de Campos dos Goytacazes, onde apoiou a Chapa 1 – Avançar na Luta. Encabeçada pelo atual presidente, Rafanele Alves, a chapa foi vencedora no pleito com 98,82% dos votos e teve apoio da Federa-RJ, seus sindicatos filiados e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, fez questão de parabenizar a diretoria do sindicato. “O voto consciente faz com que a luta seja mantida. Parabéns à diretoria eleita! Vamos juntas e juntos construir mais um mandato voltado para a valorização da categoria bancária”, afirmou Adriana. *Fonte: Federa-RJ

Trabalhadores do BB protestam em defesa da Previ

Os bancários realizaram protestos, nesta quarta-feira (16), em várias partes do país em defesa da Previ, caixa de previdência dos trabalhadores do Banco do Brasil, que completou 121 anos de existência. A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, lembrou que além de comemorar, o dia era de engajamento pela defesa da entidade, que vem sofrendo ataques, mais fortemente, nos últimos meses, por meio de manobras no Tribunal de Contas da União (TCU) e de veículos da grande imprensa. A Previ administra R$ 270 bilhões de 200 mil associados e associadas. É considerado o maior fundo de pensão fechado da América Latina e referência de gestão para outras entidades semelhantes pelo mundo. Apesar de o resultado preliminar da auditoria, aprovada pelo TCU, não ter registrado irregularidades na Previ, o TCU aprovou uma ampliação da auditoria, com argumentos que contrariam os resultados da própria auditoria preliminar. Com isso, funcionários do BB realizaram o seguinte levantamento:   “Nossas manifestações de hoje tiveram como objetivo ampliar essas informações para nossos colegas, associados e associadas da Previ, e requerer de uma instituição tão importante e necessária à democracia, que é o TCU, uma análise coerente e baseada nos dados técnicos e não por motivações políticas, também exigimos que os meios de comunicação deem espaço justo para que a Previ e os associados e associadas da entidade em suas publicações”, conclui Fernanda Lopes. *Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT alerta sobre riscos do PL da Anistia

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está fazendo um alerta sobre o Projeto de Lei 2.858/2022, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), e seu substitutivo, do deputado Pedro Valadares (UB-SE). Para a Contraf-CUT, o PL representa um grave retrocesso democrático, pois à primeira vista, o texto parece tratar de “anistia” a manifestantes, mas na prática busca perdoar Jair Bolsonaro por seus crimes e liberar o golpismo no Brasil. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, falou sobre o risco do projeto. “Esse projeto nunca foi para o pipoqueiro ou para a manicure do batom. Ele tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. É uma tentativa escancarada de anistiá-lo, torná-lo elegível novamente e garantir impunidade a ele e a todos que atentaram contra a democracia”, denunciou Juvandia. O PL 2.858 e seu substitutivo escondem, em linguagem técnica e jurídica, dispositivos que abrem caminho para uma ampla anistia aos envolvidos em crimes relacionados à tentativa de golpe no Brasil. A Contraf-CUT reforça a necessidade de mobilização da sociedade civil, sindicatos, entidades democráticas e parlamentares comprometidos com a Constituição para barrar essa ameaça. “Nossa democracia foi conquistada com luta e sangue. Não permitiremos que seja destruída por conchavos legislativos e acordos espúrios com golpistas”, conclui Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Reprodução Marcelo Camargo/Agência Brasil

Bancários se manifestam em defesa da Previ, nesta quarta-feira (16)

Os bancários de todo o país realizam, nesta quarta-feira (16), manifestações em agências do Banco do Brasil e em frente à sede da Previ, no Rio de Janeiro. Nesta data, a Previ completa 121 anos e os bancários vão distribuir exemplares do jornal O Espelho, em defesa da entidade. Nos últimos meses, a caixa de previdência das funcionárias e funcionários do BB vem sofrendo uma série de ataques partindo de uma manobra via Tribunal de Contas da União (TCU). No início de fevereiro, o ministro Walton Alencar Rodrigues conseguiu que os demais membros da Corte aprovassem uma auditoria do Plano 1 e da gestão da Previ, num período de 2024, justamente quando aplicações da entidade sofreram o impacto do mercado financeiro. Para esta auditoria, a Previ entregou mais de 2 mil documentos para a AudBanco, entidade responsável pelo TCU por fazer as análises técnicas. O resultado preliminar, divulgado no início deste mês de abril, foi de que os investimentos da Previ estão alinhados às políticas de investimento e em conformidade com a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN).  Para Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), nesses ataques fica claro o interesse do setor privado de retirar associados da gestão e controlar os recursos dos trabalhadores do BB. “Em seus mais de 120 anos de história, a Previ se tornou um dos maiores e mais seguros fundos de pensão fechados da América Latina e do mundo. Isso só foi possível porque é uma entidade gerida para e por associados e associadas, que são os funcionários do Banco do Brasil, o que faz com que tenhamos segurança”, ressaltou Fernanda. Atualmente, a Previ gerencia mais de R$ 270 bilhões de 200 mil associados e associadas. O jornal que mais tem publicado informações contra a Previ, alimentando os ataques do TCU, é a CNN Brasil. Nesta edição de O Espelho, os trabalhadores do BB destacam que, coincidentemente, o presidente executivo do conselho da CNN Brasil, João Camargo, é sócio do grupo 89 Investimentos e sogro do ministro do TCU Bruno Dantas. E, ainda, que no ano passado o Banco do Brasil decidiu não renovar um contrato de publicidade com a CNN Brasil. *Fonte: Contraf-CUT

Santander terceiriza sua própria mão de obra

Dados da RAIS mostram que os bancários perderam 27 mil postos de trabalho, entre 2019 e 2023, caindo de 455 mil para 428 mil, numa baixa de 6%. Entretanto, dados do Grupo Santander apontam ampliação no quadro funcional de 47,8 mil empregados em 2019 para 55,6 mil em 2023. Mas na prática, essa é uma estratégia do banco. O Santander substitui bancários por trabalhadores contratados em empresas coligadas e controladas pela holding Santander. Esses trabalhadores não se incluem na categoria bancária e, portanto, não recebem os direitos adquiridos nas negociações da convenção coletiva dos bancários. Enquanto as despesas de pessoal na estrutura do banco Santander caíram 22%, nas controladas e coligadas aumentaram 126%. A estratégia do banco é terceirizar sua própria força de trabalho. Com essa atitude, o Santander compromete salários, PLR, benefícios, direitos e condições de trabalho. Ao enfraquecer os bancários e esvaziar a CCT, o Santander promove uma desvalorização sistemática da categoria e ainda fragiliza a organização sindical. O lucro do banco foi de R$ 13,8 bilhões em 2024, registrando alta de 47%. Entretanto, o lucro não fica em nosso país, já que 90% das ações do Santander Brasil pertencem a grupos internacionais, sobretudo na Espanha e na Holanda. *Fonte: SP Bancários/Contraf-CUT

Para a COE, Santander ignora diversidade ao colocar homem para chefiar o Marketing

“O banco insiste em repetir que valoriza e incentiva a presença de mulheres em cargos de liderança, mas sua prática mostra o oposto”. A afirmação é de Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, e refere-se à nomeação do novo superintendente executivo de Marketing do banco. A nomeação também foi alvo de críticas na coluna da jornalista Josette Goulart, no Uol, onde destaca que atualmente, os principais concorrentes do Santander — como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Nubank — contam com mulheres à frente do marketing. “Nós, trabalhadoras mulheres, em especial, nos sentimos indignadas com a incoerência do banco. Ao mesmo tempo em que afirma que incentiva a participação das mulheres em cargos de liderança, o Santander mantém uma prática que não condiz com o discurso nem com a realidade do mercado”, disse Wanessa. Segundo a coordenadora, essa indignação foi externada inclusive durante uma das últimas reuniões da COE com o RH do banco, com representantes dos trabalhadores de todo o país, quando a COE pediu coerência e compromisso real com a diversidade. O encontro ocorreu em 2 de abril para discutir as políticas de diversidade da instituição. Wanessa ressaltou que a COE reforça que a luta por igualdade de gênero nos espaços de poder e decisão não é apenas uma pauta simbólica — é uma necessidade urgente para a construção de ambientes corporativos mais justos, plurais e representativos. *Fonte: Contraf-CUT

Jornada em defesa de bancos públicos tem participação da Contraf-CUT

A jornada “O Público é de Todos”, organizada pela UNI Américas em Lima, no Peru, reuniu representantes de diversos países das américas, incluindo Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Chile e El Salvador, todos unidos em defesa dos bancos públicos e dos fundos de pensão. Dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também marcaram presença no evento. O objetivo da jornada é fortalecer a aliança entre os países participantes na luta contra os ataques aos bancos públicos e fundos de pensão. A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa observou que o fórum é uma oportunidade valiosa de troca de experiências, discussão de estratégias de resistência e solidariedade. “A maior defesa que podemos ter de um banco público é termos governos progressistas. Se não for assim, não há resistência que segure uma privatização imposta por governos liberais”, afirmou Berlofa. Já o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, falou sobre os desafios enfrentados pelos bancos públicos ao longo da história, abordando o impacto negativo de governos privatistas na imagem dos bancos públicos e de seus funcionários. “Os bancos públicos são entidades de fomento econômico e social, fundamentais para o desenvolvimento de nossos países. Apesar das dificuldades e ataques políticos, conseguimos, através da luta organizada, preservar os direitos dos trabalhadores e a importância desses bancos”, ressaltou Jefão. *Fonte: Contraf-CUT

Movimento sindical marca presença em Jornada de Debates

Com o tema “Trabalho, Meio Ambiente e Transição Justa – rumo à COP 30”, começou nesta quarta-feira (9), a Jornada Nacional de Debates. O evento é promovido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, com apoio do Labora – Fundo de Apoio ao Trabalho Digno. O ciclo de encontros, que ocorre nas capitais dos 17 estados, faz parte da preparação da classe trabalhadora para o 1º de Maio e para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para novembro de 2025, em Belém (PA). Nos encontros serão debatidos temas como geração de empregos verdes; requalificação profissional; políticas públicas para um desenvolvimento sustentável e impactos das mudanças climáticas nas populações mais vulneráveis. “A gente precisa estar inserido neste debate. A pauta dos trabalhadores precisa ser ouvida, pois eles são parte fundamental deste cenário. Nós temos um novo mundo do trabalho, mudanças intensas estão acontecendo e precisamos acompanhá-las, pois isso definirá nosso futuro”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, durante a mesa de abertura do evento realizado em São Paulo, na qual representou a CUT. *Fonte: Contraf-CUT

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